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A multidão chique de Berlim já era atraída pela ilha e pelos banhos imperiais no final do século XIX e início do século XX. A nobreza e a elite não resistiram ao encanto marítimo, à areia fina e à brisa salgada. Governantes respeitáveis criaram residências de verão, mansões e domicílios nos estilos renascentista, classicismo ou barroco em Ahlbeck, Heringsdorf e Bansin.
Os ícones de estilo da arquitetura termal ainda existem hoje, com suas fachadas caiadas de branco, pequenas torres, empenas curvas e ornamentos de filigrana, enfiados como pérolas em um colar. Se você passear ao longo do calçadão de um quilômetro de píer a píer, ainda poderá sentir o esplendor do passado dos banhos imperiais - eles lembram os tempos em que as carruagens ainda desfilavam pelas ruas, o próprio imperador vinha em uma visita rápida e ainda havia família, existiam banheiros masculinos e femininos e você entrava na água fria ainda de maiô.
Já naquela época, o Grand Dame em Ahlbeck, o cais mais antigo da Alemanha, era um ímã para visitantes. E ainda hoje suas pranchas de madeira conduzem como que sem peso sobre as ondas rasas do Mar Báltico.
E porque encaramos o nosso passado com orgulho, celebramo-lo em conformidade: Na semana anual de arquitectura do resort, a arquitectura da saudade é iluminada por todos os lados - com palestras, filmes, visitas guiadas, passeios, noites de música, iluminações, cursos de pintura, documentários e instalações eólicas.
Todos os anos, no Heringsdorfer Kaisertage, no primeiro fim de semana de agosto, fazemos uma viagem no tempo pela longa história da estância balnear. Até o imperador e a imperatriz fazem pessoalmente as honras neste festival de rua.
As vilas e palácios da nobreza e da elite do final do século XIX e início do século XX foram construídos a poucos passos do Mar Báltico. Ainda hoje é possível passear por eles, entre o Mar Báltico e a floresta costeira. A propósito, este capítulo da história também pode ser descoberto maravilhosamente em uma excursão guiada.
Com as suas colunas e janelas salientes, torreões e balaustradas, decorações em estuque e escadas exteriores, as casas lembram uma época longínqua. Mas cada casa, cada vila e cada residência tem a sua própria história para contar. De Ahlbeck a Bansin você pode fazer uma busca única por vestígios nos banhos imperiais.
Em nenhum outro lugar existe tanta abundância e variedade de arquitetura de resort como em Ahlbeck, Heringsdorf ou Bansin. Quer se trate de uma residência de verão no classicismo, de uma mansão em estilo renascentista, de um magnífico palácio em estilo Art Nouveau ou de um castelo de conto de fadas da era barroca. Nos banhos imperiais você encontrará uma verdadeira miscelânea de vilas de diferentes cores e designs.
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Com as suas colunas e janelas salientes, torres e balaustradas, decorações em estuque e escadas exteriores, os edifícios representativos lembram tempos passados. A imaginação da aristocracia e da elite de Berlim na época do último imperador alemão provavelmente deu cambalhotas quando projetaram as magníficas vilas. Quer se trate de uma residência de verão clássica, de uma mansão Art Nouveau ou de um castelo barroco de conto de fadas. Todos são testemunhas de uma época histórica que se tornou património cultural dos banhos imperiais.
Estas duas casas incorporam características construtivas e estilísticas diferentes, típicas da arquitetura termal. Eles sempre tiveram uma atração especial para os visitantes. Ambas as casas são exemplos únicos de arquitetura termal e atraem visitantes de todo o mundo. Algumas celebridades também passaram o verão em Villa Carmen quando as estrelas do cinema de Ufa descobriram Bansin nas décadas de 1920 e 1930. A fachada ornamentada em estuque da Villa Carmen chama a atenção e aumenta a beleza da área circundante.
A “Pension Hintze” na Delbrückstrasse é uma das vilas mais destacadas da arquitetura clássica de spa. Foi construída no século XIX e, com a sua fachada ricamente decorada, é uma das casas mais representativas desta época nos magníficos banhos imperiais. Em 19 e 2000 a fachada da villa foi amplamente restaurada e a casa brilha com um novo esplendor. A vila está localizada ligeiramente elevada em uma propriedade muito bem cuidada na Delbrückstrasse, a apenas 2009 m do calçadão de Heringsdorf e da praia de areia fina do Mar Báltico.
No início da década de 1850, Ahlbeck tornou-se cada vez mais uma estância balnear. Com a transformação em um spa elegante, o empresário Albert Wendicke construiu o primeiro hotel da cidade em 1875, o “Wendicke's Hotel”. A villa de arquitectura spa antiga ainda hoje acomoda hóspedes, embora sob o nome de “Hotel Meereswelle”. Existe uma praça pública com fontes em frente ao hotel e o passeio marítimo fica apenas a cerca de 300 metros.
Nosso “Grande Dame” é o cais mais antigo e ainda preservado da Alemanha e um marco de Ahlbeck. A plataforma frontal foi construída em 1882. Em 1898 foi construído o cais, que hoje tem 280 metros de comprimento. Desde então reflecte também a beleza do mar e da costa. O cais tem sido frequentemente cenário de filmes e televisão. Por exemplo, o final da famosa comédia cinematográfica de Loriot, “Pappa ante Portas”, foi criado no cais.
O hotel, construído em 1890, não era apenas a primeira casa da praça, mas já era um hotel de primeira classe na virada do século. O primeiro proprietário tinha grandes sonhos. A arquitetura do hotel deve ser excepcional, os quartos elegantes e confortáveis. Com o tempo, hospedou personalidades notáveis como o Imperador Franz Josef I, a Rainha Silvia da Suécia, o Príncipe Consorte Henrik da Dinamarca, Horst Köhler e o maestro Kurt Masur.
O banqueiro berlinense Benoit Oppenheim mandou construir uma das mais belas vilas de arquitetura spa de Heringsdorf diretamente no calçadão da praia, no estilo do arquiteto renascentista italiano Andrea Palladio. A villa, construída no início da década de 1870, tornou-se um dos motivos favoritos do pintor germano-americano Lyonel Feininger, que a esboçou repetidamente entre 1911 e 1918 e a reproduziu em xilogravuras.
A busca por relaxamento e reconhecimento levou Hans von Bleichröder a construir sua casa de mesmo nome diretamente no calçadão da praia em Heringsdorf no início do século XX. Seu pai, o banqueiro e consultor financeiro Bismarcks Gerson von Bleichröder, dava grande valor ao status e ao estilo de vida. Quando Hitler chegou ao poder, a família teve que fugir da Alemanha em 20. A villa serviu inicialmente como casa de repouso para executivos, depois como sanatório para as tropas soviéticas e, finalmente, como casa de hóspedes para a Federação Alemã Livre de Sindicatos (FDGB).
Na enorme mesa, um caderno aberto cheio de pensamentos, ideias, visões; Do primeiro andar, tranquilas cascatas de piano descem pela velha e torta escadaria de madeira - a Villa Irmgard, de dois andares, leva seus visitantes a uma viagem no tempo até a vida de um dos mais famosos escritores russos do início do século XX. . Maxim Gorky viveu, trabalhou e recuperou-se aqui durante vários meses em 20. Exposições e eventos variáveis acontecem no atual Museu Villa Irmgard.
Ainda hoje, o interior do café mais antigo da ilha de Usedom lembra a virada do século. A vila na praia, construída em 1898, foi ponto de encontro de estrelas conhecidas da Universum Film AG (UFA), como Heinz Rühmann e Willie Fritsch. Depois de o café ter estado na organização comercial da RRD (HO) durante 1956 anos, a partir de 34, através de um arrendamento compulsório, foi restaurado ao seu esplendor histórico após uma renovação de um ano em 1991.
A primeira hospedaria, hoje Castelo Branco, está localizada na montanha local de Heringsdorf, o Kulm. Em 1825, o chefe florestal Georg Bernhard von Bülow mandou construir a pensão na colina de areia de 34 metros de altura. O arquiteto da pousada classicista Bülow foi Karl Friedrich Schinkel. Não apenas o escritor Kurt Tucholsky ficou na casa de hóspedes, mas também a princesa herdeira Vitória da Prússia com seus filhos Guilherme e Heinrich.
A villa, construída em 1883, pertencia ao conselheiro comercial e empresário Hermann Berthold, que a modelou como um edifício térreo sobre um templo jônico. Na empena estão representadas graças de banho, cujo mosaico foi executado por Antonio Salviati. A villa teve uma história variada e teve vários proprietários. A villa só recebeu o nome atual posteriormente: em 1922, Elise Oechsler adquiriu a casa senhorial.
A villa, construída em 1873, foi adquirida em 1880 pelo cônsul e comerciante Wilhelm Staudt, que deu à casa o nome de “Miramar”. Quando ele morreu, em 1906, sua esposa, Elisabeth Staudt, continuou a dirigir a empresa. Nos anos de 1909 a 1912, ela recebeu para tomar chá na villa o Kaiser Guilherme II, que vinha a Heringsdorf todos os anos durante sua viagem ao Norte. No jardim há um monumento ao Kaiser Guilherme I criado por Georg Ferdinand Howaldt.
A villa mais antiga de Bansin, a casa de madeira Waldesruh, foi adquirida em 1920 por Friedrich Archenhold, diretor do observatório público em Treptow. Na verdade, ele queria adquirir 115 acres de terra e comprar a área de Schloonsee a Langer Berg, mas legalmente essa transferência para um particular não era possível. Archenhold era conhecido como uma personalidade colorida, então ele supostamente comparecia aos bailes sociais no elegante Hotel “Atlantic” de pijama em vez de fraque.
A villa mais antiga de Bansin, a casa de madeira Waldesruh, foi adquirida em 1920 por Friedrich Archenhold, diretor do observatório público em Treptow. Na verdade, ele queria adquirir 115 acres de terra e comprar a área de Schloonsee a Langer Berg, mas legalmente essa transferência para um particular não era possível. Archenhold era conhecido como uma personalidade colorida, então ele supostamente comparecia aos bailes sociais no elegante Hotel “Atlantic” de pijama em vez de fraque.
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A série de testemunhos contemporâneos dos banhos imperiais foi criada em 2023 e inclui 10 vídeos. Cada vídeo documenta à sua maneira a história emocionante e multifacetada dos banhos imperiais. Alguns vídeos são comentados por historiadores e especialistas, enquanto outros o foco está nas imagens e na música. Mantendo o tema da arquitetura de spa, foi criado um vídeo sobre a Residência Bleichröder e a Villa Irmgard na Série de Testemunhas Contemporâneas dos Banhos Imperiais.
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